Árvores - Nativas e Exóticas
Árvores Nativas
Pata-de-vaca
Nome Científico: Bauhinea variegata
Nome Popular: Pata de Vaca, Árvore Orquídea, Unha de Vaca, Bauhínia de Hong Kong
Nome Popular: Pata de Vaca, Árvore Orquídea, Unha de Vaca, Bauhínia de Hong Kong
Família: Caesalpinoideae
Consiste em uma árvore de pequeno porte, cerca de seis metros de estatura, originária de Hong Kong e que se destaca muito pelo fato de produzir flores perfumadas e similares a de uma orquídea e em grande quantidade. Seu nome popular vem de suas folhas que se assemelham ao casco de uma vaca.
Costuma-se cultivar essa planta muito nas calçadas graças a sua excelente aparência, além do fato de suas raízes não quebrarem o chão. Existem algumas propriedades medicinais relacionadas a chás feitos a partir das folhas dessa árvore, mas devemos ser extremamente cuidadosos, pois existem cerca de duzentas espécies diferentes de Bauhínias, todas muito semelhantes entre si e alguma delas possuindo folhas venenosas.
Paineira
Nome Científico: Ceiba speciosa
Nomes Populares: Paineira-rosa, Árvore-de-lã, Árvore-de-paina, Barriguda, Paina-de-seda, Paineira, Paineira-de-espinho, Paineira-fêmea
Família: Bombacaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Argentina, Brasil
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade.
O fruto é bastante grande e se abre quando maduro, liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não de grande proveito na confecção de tecidos, mas como preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias.
A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.
A paineira-rosa é uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno. Multiplica-se facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.
Ipê-branco
Nome Científico: Tabebuia roseo-alba
Nomes Populares: Ipê-branco, Ipê-branco-do-cerrado, Ipê-do-cerrado, Pau-d'arco, Planta-do-mel
Família: Bignoniaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros,acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O ipê-branco é uma árvore decídua, de floração exuberante, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. Ele apresenta tronco reto, com cerca de 40 a 50 centímetros de diâmetro e casca fissurada. Apresenta porte pequeno a médio, alcançando de 7 a 16 metros de altura quando adulta. A copa é piramidal, com folhas compostas, trifoliadas e de cor verde-azulada. A floração geralmente ocorre no final do inverno ou primavera, entre os meses de agosto e outubro, enquanto a árvore está completamente despida de suas folhas.
O ipê-branco é uma árvore de grande valor ornamental, que valoriza projetos paisagísticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada. Por seu caduca durante o inverno, é boa para produzir sombra no verão e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno. Além de suas qualidades ornamentais, este ipê apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construção civil.
Resistente a períodos de estiagem. Não aprecia terrenos encharcados. Planta rústica e pouco exigente em fertilidade, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos. Esta característica a torna uma planta interessante para recuperação de áreas degradadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em sementeiras ou sacos próprios para mudas.
Sibipiruna
Nome Científico: Caesalpinia peltophoroides
Nomes Populares: Sibipiruna, Coração-de-negro, Sebipira, Sibipira
Família: Fabaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros,acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A sibipiruna é uma árvore semidecídua, de rápido crescimento e florescimento ornamental. Nativa da mata atlântica, ela é uma espécie pioneira ou secundária inicial, ou seja é uma das primeiras espécies a surgir em uma área degradada. Seu porte é alto, podendo atingir de 8 a 25 m de altura. O tronco é cinzento e se torna escamoso com o tempo, seu diâmetro é de 30 a 40 cm. A copa é arredondada, ampla, com cerca de 15 m de diâmetro. Suas folhas são compostas, bipinadas, com folíolos elípticos e verdes. No inverno ocorre uma queda quase total das folhas, que voltam a brotar na primavera.
De excelente efeito paisagístico, a sibipiruna fornece uma sombra fresca e floração exuberante. Apesar do porte grande e desenvolvimento rápido, ela é comportada e não produz raízes agressivas, desta forma é boa opção para arborização urbana, na ornamentação de vias públicas, praças e até mesmo em calçamentos. Por suas características ecológicas e facilidade de germinação a sibipiruna também é uma espécie de eleição para reflorestamentos. Devido às semelhanças físicas é por vezes confundida com o pau-ferro e com o pau-brasil.
É uma espécie longeva, se comparada a outras espécies pioneiras. Se bem cuidada e em ambiente propício pode chegar aos 100 anos. Multiplica-se facilmente por sementes. As mudas destinadas para arborização urbana devem ser plantadas em covas bem preparadas e quando já estiverem bem desenvolvidas.
Ipê-roxo
Nome Científico: Tabebuia avellanedae
Nomes Populares: Ipê-roxo, Cabroe, Casquinho, Ipê, Ipê-de-flor-roxa, Ipê-mirim, Ipê-preto, Ipê-rosa, Ipê-roxo-da-mata, Ipê-tabaco, Ipê-una, Ipê-uva-roxa, Ipeúva-roxa, Pau-d'arco, Pau-d'arco-roxo, Peúva, Peúva-roxa
Família: Bignoniaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul
Altura: 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O ipê-roxo é uma árvore decídua, característica das florestas semidecídua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias. Ele apresenta folhas compostas e palmadas, com 5 folíolos que caem no inverno dando lugar a floração. As flores em forma de trombeta são numerosas, de coloração rósea ou arroxeada, de acordo com a espécie e despontam em volumosas inflorescências. A floração inicia-se no fim do inverno e no início da primavera. A frutificação posterior produz vagens de 25 cm verdes e lisas, que se abrem liberando as sementes aladas.
Seu tronco é elegante e oferece madeira de excelente qualidade, pesada, dura, de cerne acastanhado, própria para a fabricação de arcos de violino e instrumentos musicais, o que lhe rendeu o nome popular de pau-d’arco. Da casca extraem-se substâncias de uso medicinal, utilizadas no combate ao diversos tipos de câncer e infecções de pele e mucosas.
O ipê-roxo é uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido, que não possui raízes agressivas. Pode tornar-se inconveniente durante a quedas das folhas ou flores, provocando sujeira na via pública ou ao alcançar a fiação elétrica ou de telefone, devido a sua altura, que podem ultrapassar 12 metros. Sua floração é maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas.
Irrigações periódicas durante o primeiro ano de implantação são importantes. As árvores adultas são muito tolerantes à períodos de seca. O ipê-roxo aprecia climas quentes, mas pode ser cultivada em regiões subtropicais, tendo nestes casos uma redução na velocidade de crescimento. Multiplica-se por sementes e estaquia.
Manacá-da-serra
Nome Científico: Tibouchina mutabilis
Nomes Populares: Manacá-da-serra, Cuipeúna, Jacatirão, Manacá-da-serra-anão
Família: Melastomataceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O manacá-da-serra é uma árvore semi-decídua nativa da mata atlântica, que se popularizou rapidamente no paisagismo devido ao seu florescimento espetacular. Seu porte é baixo a médio, atingindo de 6 a 12 m de altura e cerca de 25 cm de diâmetro de tronco.
O manacá-da-serra é uma excelente opção para o paisagismo urbano, pois não apresenta raízes agressivas, permitindo seu plantio em diversos espaços, desde isolado em calçadas, até em pequenos bosques em grandes parques públicos.
O manacá deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente por pelo menos um ano após o plantio no local definitivo. Planta característica de clima tropical úmido, é tolerante ao clima ameno das regiões subtropicais. Multiplica-se por sementes, estacas e alporques.
Ipê-amarelo
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
Pinheiro-do-paraná
Nome Científico: Araucaria angustifolia
Nomes Populares: Pinheiro-do-paraná, Araucária, Curi, Pinheiro-brasileiro, Pinheiro-caiová, Pinheiro-das-missões, Pinheiro-são-josé
Família: Araucariaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais
Clima: Subtropical, Temperado
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Árvore símbolo do estado do Paraná, a araucária é reconhecida pela sua beleza, função ecológica e utilidade para o homem. Apesar de todas estas qualidades, é uma espécie em extinção. Seu porte é bastante grande, chegando aos 50 metros de altura. Diferencia-se de outros pinheiros pela sua estrutura em candelabro e pelos seus saborosos pinhões.
Os indivíduos podem ser machos ou fêmeas, não sendo hermafroditas como muitos outros pinheiros. As fêmeas produzem pinhas que amadurecem lentamente e são compostas de numerosos pinhões. Os pinhões são sementes grandes e servem de alimento para diversas espécies, entre aves, animais selvagens e domésticos, inclusive o homem. Sua madeira presta-se para os mais diversos feitios, não sendo dura. Esta espécie é indicada para o reflorestamento de toda a região sul.
Inicialmente devem ser cultivadas à meia-sombra, para um rápido crescimento e lentamente deve ser exposta ao sol pleno, como em condições naturais de floresta. O pinheiro-do-paraná é uma árvore exigente, vegeta em solos férteis e profundos e não se desenvolve bem em solos muito úmidos. Tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por sementes.
Árvores Exóticas
Chuva-de-ouro
Nome Científico: Cassia fistula
Nomes Populares: Chuva-de-ouro, Canafístula, Cássia-fístula, Cássia-imperial
Família: Fabaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Medicinal
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia
Altura: 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A chuva-de-ouro é uma árvore ornamental decídua, de floração espetacular, com seus belos cachos pendentes de flores douradas. De porte médio e crescimento rápido, ela alcança cerca de 5 a 10 metros de altura. Seu tronco é elegante, um pouco tortuoso, e pode ser simples ou múltiplo, com a casca cinza-esverdeada. A copa é arredondada, com cerca de 4 metros de diâmetro. As folhas são pinadas, alternas, com 4 a 8 pares de folíolos elípticos, acuminados e de cor verde-viva.
Isolada ou em pequenos grupos, a chuva-de-ouro se torna um centro de atenção no jardim, durante sua floração. No resto do ano ela também não fica pra trás, pois fornece uma sombra fresca, sem ser muito densa. Pode ser plantada em calçadas pois não apresenta raízes agressivas. Além de suas qualidades ornamentais, ela é utilizada em fitoterapia, tendo destaque especial na medicina Ayurveda. Suas propriedades incluem desintoxicação e depuração do organismo. Cuidado: a chuva-de-ouro têm propriedades tóxicas, e seu consumo deve ter sempre acompanhamento médico.
Jambolão
Nome Científico: Syzygium jambolanum
Nomes Populares: Jambolão, Azeitona, Azeitona-da-terra, Baga-de-freira, Guape, Jalão, Jambuí, Jamelão
Família: Myrtaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Continental, Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Índia
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O jambolão é uma árvore frondosa, de porte médio e copa cheia, ampla, bastante ramificada. Pode alcançar 10 metros de altura.
De sabor doce, porém um pouco adstringente, os frutos são em geral agradáveis ao paladar. Apresentam o único inconveniente de manchar a pele e as roupas e, por ocasião da queda, veículos e calçamentos também. Por este motivo, esta bela árvore de sombra refrescante no verão, não é muito indicada para arborização de ruas, avenidas e praças, reservando-se seu plantio para parques maiores e sítios. Os frutos do jambolão podem ser consumidos in natura ou processados em compotas, licores, vinhos, tortas, doces entre outros. Árvore tipicamente tropical, o jambolão aprecia o calor e a umidade, com crescimento rápido a moderado. Multiplica-se por sementes.
Barba-de-barata
Nome Científico: Caesalpinia pulcherrima
Nomes Populares: Flamboianzinho, Ave-vermelha-do-paraíso, Baio-de-estudante, Barba-de-barata, Chagas-de-jesus, Chagueira, Flamboyam-de-jardim, Flamboyanzinho, Flamboyãzinho, Flor-de-pavão, Flor-do-paraíso, Orgulho-de-barbados, Poinciana-anã, Vaio-de-estudante
Família: Fabaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais,Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, Antilhas
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Este arbusto de rápido crescimento é apropriado para o plantio em maciços ou grupos lineares, formando excelentes cercas vivas informais. As podas são permitidas e deixam a planta com aspecto mais compacto. Também pode ser plantado em vasos grandes, ou conduzido como arvoreta em calçadas, podendo alcançar 3 a 4 metros. Alguns povos usam a planta como medicinal, com propriedades antiinflamatórias, mas deve-se ter muito cuidado com o flamboianzinho pois é uma planta tóxica, inclusive abortiva.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou sombra parcial, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e muito bem drenado. Adubações anuais estimulam uma intensa floração. Tolerante ao frio leve, em climas subtropicais ou mediterrâneos, tornando-se caducifolia (perde as folhas no inverno). Multiplica-se por sementes.
Chorão
Nome Científico: Salix x pendulina
Nomes Populares: Salgueiro-chorão, Chorão, Salso-chorão
Família: Salicaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Plantas Palustres
Clima: Continental, Mediterrâneo, Subtropical,Temperado, Tropical
Origem: Ásia, China
Altura: 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
De porte médio, sua altura máxima varia de 10 a 25 metros. O caule é elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frágil e casca parda-escura que racha com o passar dos anos. A copa arredondada é formada pelo conjunto de ramos longos e flexíveis, que chegam a tocar o solo.
O salgueiro-chorão é uma árvore de cultivo milenar e grande impacto por sua folhagem pendente e muito diferente de outras espécies. Geralmente é plantada isolada, como ponto focal e remete a um certo misticismo, melancolia e contemplação. Os longos ramos balançam graciosamente com o vento, como uma cabeleira. Ela é procurada para plantio junto a lagos e rios, onde suas folhas podem tocar suavemente a superfície da água e até seu reflexo é ornamental. No entanto, não é um espécie apropriada para plantio próximo a tubulações de água, esgoto, tanques ou piscinas, pois suas raízes invasivas podem danificar a estrutura dos mesmos. Seu crescimento é rápido, mas infelizmente não é uma árvore muito longeva.
O salgueiro-chorão vai bem tanto em solos secos, tolerando curtos períodos de estiagem, como em solos muito úmidos, inclusive ajudando a absorver o excesso de água. Não tolera ventos fortes e sofre com geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.
Flamboyant
Nome Científico: Delonix regia
Nomes Populares: Flamboyant, Acácia-rubra, Árvore-flamejante, Flamboiant, Flor-do-paraíso, Pau-rosa
Família: Fabaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África, Madagascar
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura da árvore.
As raízes do flamboyant são bastante agressivas, com parte delas acima da superficie, tornando-a imprópria para a ornamentação de calçadas, ruas ou próximo à tubulações de água, esgoto, paredes e até mesmo fiação elétrica. Sua beleza se destaca quando plantada isolada ou em pequenos grupos em áreas extensas, como parques, praças e jardins extensos de residências, indústrias e sítios. Como é tolerante a salinidade do solo pode ser utilizada no litoral também.
Seu crescimento é bastante rápido, chegando a 1,5 metros por ano até a idade adulta em regiões de clima quente. Dependendo da região onde é plantado, o flamboyant pode apresentar-se como árvore decídua ou semi-decídua.
Multiplica-se por estacas semilenhosas ou sementes. As sementes de flamboyant apresentam leve dormência tegumentar que pode ser quebrada com escarificação de uma das extremidades ou imersão em água quente (80ºC) por 5 a 10 minutos. A germinação ocorre em cerca de duas semanas após o plantio.
Ficus
Nome Científico: Ficus benjamina
Nomes Populares: Ficus, Fico, Fico-chorão, Figueira, Figueira-benjamim
Família: Moraceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores,Árvores ornamentais, Bonsai, Cercas Vivas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O ficus é uma árvore belíssima, largamente utilizada no paisagismo. Recomenda-se o plantio isolado desta figueira em jardins extensos e fazendas, onde o aspecto escultural do caule têm destaque especial. Plantada em vasos, também pode ser conduzida como arvoreta ou arbusto. Seu caule flexível permite que se realize trançamentos quando jovem, o que lhe dá um charme todo especial. Além disso é muito visada em trabalhos topiários, adquirindo belas formas arredondadas e compactas. Suas características a tornam bastante apropriada também para a arte do bonsai.
Infelizmente no entanto, devido a sua popularidade, o ficus vêm sendo implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e próximo a muros e construções. Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam provocando grandes danos às estruturas e tubulações subterrâneas, de forma que já é proibido o seu plantio em diversas cidades. Todo cuidado é pouco ao podar o ficus, sua seiva leitosa é tóxica e pode provocar irritações e alergias na pele.
Chapéu-de-praia
Nome Científico: Terminalia catappa
Nomes Populares: Chapéu-de-sol, Amêndoa, Amendocira, Amendoeira, Amendoeira-brava, Amendoeira-da-índia, Amendoeira-da-praia, Amendoeira-do-pará, Amendoeira-tropical, Anoz, Árvore-de-anoz, Árvore-de-noz, Castanhola, Chapéu-de-praia, Cuca, Guarda-chuva, Guarda-sol, Noz-da-praia, Sete-copas, Terminália
Família: Combretaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Medicinal
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia
Altura: 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O chapéu-de-sol é uma árvore indicada para as condições adversas do litoral. Sua copa ampla e cheia, fornece sombra farta no escaldante verão dos trópicos. No seu manejo, há que se ter cuidado apenas com as podas, que podem descaracterizar a copa. Apenas os ramos doentes, secos e malformados devem ser removidos. Pode ser plantada isolada ou em grupos, como em renques ao londo de caminhos à beira-mar. Só não são indicadas para estacionamentos, pois os frutos ricos em ácidos podem manchar os automóveis. Esta espécie pode se tornar invasiva em algumas situações.
Além de suas qualidades ornamentais, tanto seus frutos como amêndoas são comestíveis. Das amêndoas ainda se extrai um óleo fino, utilizado na preparação de pratos especiais e na fabricação de remédios caseiros. As folhas ricas em taninos, flavonóides, fitosteróis e outros princípios ativos são aproveitadas em medicamentos fitoterápicos e no tratamento da água de criação de peixes. A árvore ainda produz madeira de boa qualidade, dura, avermelhada e resistente à água, que é utilizada no fabrico de móveis, canoas, moirões e caixotes.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo leve, aerado e arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação da muda. Planta excelente para regiões litorâneas, a amendoeira é tolerante à salinidade no ar e no solo, assim como ventos fortes e estiagem. No entanto, seu cultivo é restrito às regiões tropicais e subtropicais, pois necessita de calor para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes, colhidas de frutos maduros e posteriormente despolpados para germinarem mais rapidamente.
Tulipeira
Nome Científico: Spathodea campanulata
Nomes Populares: Tulipeira, Árvore-de-bisnagas, Árvore-de-tulipas, Bisnagueira, Espatódea, Tulipeira-africana, Tulipeiro-africano
Família: Bignoniaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África
Altura: 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A tulipeira é uma árvore de crescimento rápido e efeito muito ornamental. Seu porte é médio, podendo atingir 24 metros. Na África, seu local de origem, pode-se observar exemplares com até 30 metros de altura. O tronco apresenta um diâmetro de 30 a 50 cm, a madeira é clara e mole e a casca fina e suberosa. As folhas são grandes, opostas e são compostas por numerosos folíolos (4 a 19) alongados e oval-lanceolados.
A tulipeira é uma árvore de copa densa e muito rústica, indicada para espaços que requerem árvores de rápido crescimento, como em locais erodidos, parques e jardins públicos. Não devem ser plantadas em calçadas ou próximas à construções e tubulações, pois suas raízes são muito agressivas. Sua beleza é evidenciada quando plantada isolada em extensos gramados bem cuidados. Apesar de as flores atraírem abelhas e beija-flores, elas são consideradas venenosas para estes e outros animais, por possuírem alcalóides tóxicos.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, bem drenado, e enriquecido com matéria orgânica. Árvore tipicamente tropical, não se adapta a países de clima frio. Multiplica-se por sementes e estacas que germinam com facilidade. Devido à sua grande capacidade reprodutiva, a tulipeira pode tornar-se invasiva em determinadas situações.
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