Teto verde
Já falei aqui no Cheiro de Mato da talentossíma Claudia Regina, da La Calle Florida. Dia desses, fotografei um jardim feito por ela para a revista e fiz algumas fotos para o blog. Este corredor, forrado de lanterninha-japonesa (Abutilon megapotamicum) é a mais perfeita tradução de teto verde. Com cruzetas, a Claudia fez a pérgola e jogou a estrutura aramada por cima. Depois foi só permitir o crescimento da espécie pendente, que também pode ser conduzida como trepadeira.
Sete-léguas
Dia lindo para começar a semana. Com este sol em São Paulo, deu vontade de mostrar flores para vcs. Encontrei a trepadeira sete-léguas (Podranea ricasoliana) nos meus arquivos de imagens e me lembrei que esta foto foi feita em pleno verão, num daqueles dias que dá vontade de correr para a praia. Como já falei aqui, a sete-léguas é perfeita para escalar grades, cercas e pérgolas. Suas flores aparecem durante quase todo o ano. Assim como a tumbérgia-azul (Thunbergia grandiflora), tem desenvolvimento rápido, mas prefere baixas temperaturas. Fica a sugestão para alegrar o dia de todos vcs. Ótima semana.
Limão em escalada
O esquema não vale só para frutíferas, mas é tudo de bom para tê-las em varandas pequenas. Nas tinas foram fincadas ripas de madeira amarradas por arames. Cada exemplar da planta foi conduzido ao longo de uma haste. O resultado é esta exuberância da planta, um luxo que pode ser feito com trepadeiras também.
Ideias para coberturas
Ter uma cobertura em qualquer cidade do mundo é um privilégio. Primeiro, porque você não tem a limitação de altura imposta pelas varandas de apartamento. Segundo, porque você tem a vista da cidade, geralmente panorâmica, a seu dispor. Fuçando alguns arquivos antigos, encontrei esta cobertura assinada pela arquiteta Eliana Marques Lisboa, da M. Lisboa, que visitei há alguns anos. Na época, fiquei encantada com os vasos de azaléia (Rhododendron simsii), todos floridos. Mas olhando bem, dá para encontrar outros charmes: as mantas cobrindo as espreguiçadeiras (por sinal, uma sugestão para curtir a área externa, mesmo nas noites mais frias), os vasos meia-lua para conduzir as trepadeiras até a treliça e até a simplicidade dos vasos, todos de barro. Detalhe: lembro que a moradora tinha uma biblioteca em frente a este terraço. Nada mal passar algumas horas por lá na companhia de um livro, não concordam?
Vaso sem fundo
Neste projeto, assinado pela paisagista Paula Galbi, a primavera (Bougainvillea glabra) foi plantada diretamente na terra para crescer com mais vigor. Em vez de deixar os galhos expostos, Paula usou o vaso de cimento para escondê-los. Reparem que o recorte do piso já é maior que a base do vaso para permitir o livre crescimento da espécie. A terra foi coberta com pedriscos acinzentados, que combinam com o piso. Uma graça, não acham?
Corrimão florido
SEX , 27/11/2009
THAIS LAUTON
FLORES, PAISAGISTAS, TREPADEIRAS
Para incrementar o corrimão de ferro, a paisagista Sylvia Luz, da Topiaria Paisagismo, usou o jasmim-italiano(Jasminum grandiflorum). A espécie de flores brancas aveludadas e muito perfumadas é cultivada a pleno sol como trepadeira, desde que seja conduzida por algum apoio – neste caso, o corrimão. Para chegar até a base da escada, fios de aço fazem o desenho e levam a espécie até a churrasqueira. Esta é uma ótima sugestão para dar um visual romântico ao jardim. Bom fim de semana pra vcs.
Flor, só pela manhã
Conheço poucas flores de cor azul, e a ipomeia (Ipomoea purpurea) é uma delas. O que a torna diferente da maioria – além da cor, é claro – é o fato de cada exemplar só abrir uma vez e no período da manhã. Como ela é muito florífera, não dá para notar que uma flor caiu, porque todas as manhãs o espetáculo tem a mesma intensidade, muitas outras flores em forma de funil se abrem. É por isso que esta trepadeira tem variedades grandes, que lembram um pires quando abertas, chamadas de “bom-dia” ou “glória-da-manhã”. A ipomeia é uma espécie de pleno sol, perfeita para revestir cercas, muros ou pérgolas. Lindo dia pra vocês.
Banco completo
Fiquei com vontade de correr até este lugar só para curtir este banco, que já vem com vaso e pérgola. Pena que ele fica longe daqui, em algum lugar do outro lado do atlântico. A foto saiu em uma edição antiga da revista inglesa Livingetc. O segredo desta peça com múltipla função é a estrutura, creio eu, feita de tubos de aço galvanizado. Tem também os vasos do mesmo material, dispostos embaixo do banco. De lá, saem as rosas trepadeiras que tomam toda a estrutura da pérgola. Tenho certeza de que dá para reproduzir toda esta peça ou parte dela com a mãozinha de um bom serralheiro. Até amanhã!
Canto cobiça
ARBUSTOS, BANCOS, FOLHAGENS, MÓVEIS PARA ÁREA EXTERNA, PAINÉIS, PLANTAS DE SOL, TRELIÇAS, TREPADEIRAS, VARANDAS, VASOS
Desde que pisei a primeira vez nesta varanda, feita pelo paisagista Odilon Claro, da Anni Verdi, planejo um cantinho assim na minha casa. A da foto é uma extensão da suíte principal. Reparem como o Odilon fechou a varanda com plantas, mas não ocupou muito espaço com vasos. Além da clúsia (Clusia fluminensis) podada em forma de árvore, só há um vaso grande com pleomele (Pleomele reflexa) do lado contrário e um menor, com buxinho (Buxus sempervirens). O resto da área foi preenchido com um banco tipo chaise, duas poltronas e uma mesa de centro, onde os moradores dispõem guloseimas para tomar café da manhã. Mas o que torna esta área tão quentinha, na minha opinião, é a treliça de ferro com pintura eletrostática, que faz a mureta crescer e traz mais verde com a ipomeia-rubra (Ipomoea horsfalliae). Uma versão parecida de treliça, dessa vez com vasos pendurados, exibe variedades de bromélia, suculenta e orquídea. O que acham, não é realmente um canto verde para cobiçar?
Disfarce infalível
Na edição deste mês da Casa e Jardim, fiz uma reportagem sobre treliças. Estas estruturas ripadas ou cruzadas de madeira, ferro e bambu são muito úteis para esconder áreas feias, separar a entrada social da de serviços, aumentar a altura de muros, dar mais privacidade à casa, entre outras funções. São simples de fazer, é só encomendar a estrutura a um marceneiro ou serralheiro e ainda servem para conduzir espécies com ou sem flores. Esta, que foi idealizada pelo paisagista Marcelo Bellotto na área de convivência de um condomínio, foi escalada pela lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsonae). Mas poderia receber (1) jasmim-estrela(Jasminum nitidum), (2) ipoméia-rubra (Ipomoea horsfalliae), (3) falsa-vinha (Parthenocissus tricuspidata) ou (4) tumbérgia (Thunbergia grandiflora). Essas, vocês veem abaixo. beijo e até amanhã!
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